sábado, 3 de abril de 2010

Na rua com trânsito;

Pela janela do ônibus, hoje a tarde, em meio ao Sol quente da cidade, tava lá, jogado no chão, arrastado no asfalto, um buquê de rosas, todo amassado.
Eu pensei numa bossa, numa crônica bem cruel, me perguntei, de fato, quem cometera aquele ato. Quem joga amor fora daquele jeito? Como prova de amor perdida no fogo. Quem age com tanto descaso?
Terá sido um erro do remetente? Ou foi só o amor do destinatário que morreu? Não sei porque, mas eu quero chorar. Acho que eu também sou um buquê no asfalto.

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