Vou recusar gentilmente todas as tuas desculpas.
Sinto muito, mas você não sente muito.
E eu vou andar pra frente,
mesmo que recue um pouco a cada passo. Eu vou balançar a cabeça, a cada nova negativa e vou rir do teu autoritarismo. Não tou mais aqui, pode falar. Eu apaguei no teu primeiro “a”. Sinceramente, eu fui acostumada,
há tempos, alienada.
Fui calculada e construída
metodicamente elaborada para me desencaixar.
Graças a você. E eu me sinto culpada, mas eu não choro.
Eu não choro por que chorar é pra gente fraca.
Ou burra.
E eu não sou fraca, eu não sou burra.
Eu tou ignorando gentilmente as tuas lágrimas,
por que, honestamente, cê tava mesmo me devendo algumas.
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