sábado, 8 de maio de 2010

Do tato:

Pra começar, o primeiro encontro ideal é o das mãos. Aquele em que o simples toque leve se faz reconhecer quimicamente e pensamentos secretos, desejos contidos são revelados sem a formulação de qualquer palavra. No primeiro encontro de mãos nada mais parece ter importância, só o calor passado de uma pra outra, a textura, a temperatura. Cada dedo parece estar repleto de carga elétrica capaz de arrepiar até os céticos. As mãos demonstram o que as palavras não conseguem e contrário aos olhos não exprimem um amor platônico, mas um sentimento possível. Talvez eu esteja demasiada impressionada por esse momento que estou passando, ou dando importância demais a coisas triviais do dia-a-dia... A verdade é que um toque, da pessoa certa, a gente não esquece.

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