domingo, 9 de maio de 2010

Talvez Mãe. Talvez.

Quem sabe um dia quebro a cara e digo:
- Você tinha toda a razão.

Talvez você dê um sorriso e um tapinha nas costas, mas nada dirá.
Aqueles argumentos de quem deixou endurecer o coração contamine meu peito e perca aquele sorriso que herdei de grandes amores.
Talvez eu volte para casa após uma tempestade. Com a fome do mundo que terei, para uma janela mais florida voarei levemente sem seu consentimento.
Nunca houve muito diálogo entre nós, já que você sempre se preocupou em colocar o pão no prato em que comi. E quando quebrar minha cara, abrirei os olhos e lembrarei o quão foi linda essa existência.

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