quinta-feira, 10 de junho de 2010

O abrigo, o refúgio, o todo que cuida e eu faço de morada.

Os sinos badalam e ele dorme.

Da janela vejo água, fumaça e pássaros.

Fotos e cigarros, ele deitado sobre meu braço,

o relaxar de seus músculos pesam sobre meu corpo torto.

E o que importa? Tal peso me faz lembrar coisas vividas e agora desejadas.

O calor do meu corpo, perdão, do corpo dele e um leve suor de peles encostadas, o cheiro de seu cabelo...

É incrível como cada vento traz a mente fértil sementes bem fecundadas.

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