quinta-feira, 1 de julho de 2010

01/07/2010 -

Não foi a longa noite acordada nem seu corpo há espremer o pouco ar da madrugada. Na verdade daquelas horas eu pouco posso falar. Antes de tudo, poderia narrar minha alegria ao ver você chegar com sua bolsa enorme e os sorrisos a luz do dia denunciando todo amor que não cabe em mim, poderia lembrar a bagunça na cozinha, do bolo e seu cheiro bom. ("É um péssimo cozinheiro aquele que não pode lamber os próprios dedos.") Nossa bagunça informal e formal, da ida a obra e a lotação, tudo ao seu lado é agradável e estranhamente feliz...


Ah! A madrugada. A manha e seu sorriso, o balançar na cama, o jeito, cheiro, charme e manha. Ah essa manha que tanto me encanta e convida para ouvir o som da chuva, esta que veio regar nossas sementes, o plantio de vacas e pêlos, o amor e o ódio, a vida e a morte, incertezas do futuro que fazem do nosso todo total uma aventura excitante. Ouvindo a chuva penso em como é lindo o lençol verde, como a cama foi meticulosamente elaborada e construída para o corpo que sobre ela repousa... Ah meu corpo. Meu?! Seu?! Onde perdi a linha?! Onde começamos e terminamos?! Acho que já tem mais de ti em mim do que eu tinha antes quando viva só. Ah é, a chuva. Um dia de manhã cinza que no lugar da tristeza deixa grande alegria habitar meu corpo, alma, mente e inconsciente. Volto pro seu abraço quente, volto pro seu lado, volto porque te amo e esse blog agora é para ti... Só para você saber de tudo que sinto por ti e ao te vê é verdade, é desmedido. Chuva, chuvinha... (tremelique amor, tremelique)... Chuva, chuvinha, rsrs! ... “Me dá um braço?!”.

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