domingo, 4 de julho de 2010

Para o ser amado;

Poeta
essencialmente perplexo
num grande rio navega
e não encontra o mar.

Deixa o luminoso
estrada do prazer
e nos mistérios do bosque
presume estar o Ser.

Resume em verso tristonho
a linguagem do sonho
e a Via Láctea escalou.

Poeta
você veio para ter
o que jamais encontrou.

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