sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vai ser uma bela casa.

Saudades. “Nessa hora e meia, a gente vai falando do jeito da gente. Os tempos da ingenuidade, da desatenção, do não saber de nada, do susto que se tomou ao se conhecer quase nada, dos tempos da quixotada, dos restos de amadorismo, do amadurecimento, da raiva. Essas coisas todas que foram transformando a gente. Que hoje tem o mesmo riso, faz a mesma algazarra, gosta de cachaça, etc… Mas, que melhorou o jogo de cintura, aprimorou o físico, desenvolveu o faro. Além de ter aprendido a prender a respiração quando o cheiro não é dos melhores. O concerto é isso aí. Devagarinho vai se levando. Pra no final, a esperança ser posta na berlinda, de novo. Esperança de vida nova. Esperança que pinta, mas já com a certeza de que a gente tem que cavar. Tem que tomar. Na marra. Rindo. Se possível” (Elis Regina, no encarte do disco ‘Elis Vive’, de 1979).

- Tomarei, na marra, sorrindo contigo.

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