quinta-feira, 3 de junho de 2010

E no Centro...

Geometricamente
a cidade sorri.

Sorriso de vidro,
sorriso quadrado,
aluminizado.

No tapede negro
aquecido
deslizam minúsculos
metálicos e cintilantes
automóveis

No contraste,
o líquido
verde derrama
sobre o branco
e tungstênio lençol.

Entre o metal
e o Sol
o amarelo dourado
de um chope gelado.

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