quinta-feira, 8 de julho de 2010

"Pois é no não que se descobre de verdade." I

É, o amor.
Que me deixa sem ar, me faz chorar.
Que me deixa sozinha, mas, faz-se presente pela casa.
Diz “não” alegando querer dizer sim, rsrs.
E ele prega pela libertação do povo, como pode?!
Ele mesmo não faz o que quer.
Nem sequer sabe como me machuca.
Ah o amor.
Doce ilusão de criança, algo que poderia salvar o mundo.
Nem eu consegui salvar-me sentindo tal coisa, nem eu.
O esconderijo certo, o medo do que vem, a incerteza do real...
Ah o amor.
Não tem endereço, família, cheiro e cor, ele nem sabe medir-se, é burro.
Cego, descrente, e eu não sei mais... Só sei que é o tal do amor.

Um comentário:

  1. É por essas e outras que esse tal do amor não entendido e sim sentido!! ;o)
    Xeros e saudades de ti, frô!
    Paty

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